Enquanto passa o tempo
Eu vou andando
Me dei espaço hoje
E vou criando.
Prometi nunca mais falar de amor
Viva deste jeito a solidariedade.
Está em meus botões ser tocada
Com tanta criatividade.
O beiral se arrisca a ser móvel.
Tudo pode sair do lugar
Mas eu me dou ao vento
Sem promessas vãs carregar.
Sou assim. Partida e vôo.
É difícil me reterem por mais tempo.
Mesmo assim, em pedras vou pisar.
Quisera eu ficar sem ser ao relento.
De fantasias me faço.
Já beija escuro o peito meu.
Não vou ficar por mais tempo.
Roubando assim o tempo seu.
Fátima Braga, janeiro de 2015.
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