Mundo de Nàrnia.

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Mundo de Nárnia

terça-feira, 29 de março de 2016

Leves toques existem

Leves toques existem
Leves toques existem.
A suave brisa
O calor delicado do sol
O toque das plantas
São carícias que existem

O toque de uma parede
O orvalho da manhã
Ainda existe orvalho?
Suaves carícias

Abra seus olhos e sinta
Tal suavidade
E se dê de presente
Este  quase sonho.

Fátima Braga, 27 de março de 2016.


Sem procurar

Sem procurar
Achei. E sem procurar
Não sabia que podia ser assim
Uma nova chance e tudo prosperou.

Atravessar problemas
É fato.
Quando se encontrou
A pessoas certa para estar.

Que lhe amam
Que lhe querem bem
Que, apesar das brigas
Dão o seu coração

É tudo de melhor na vida
Quando se tem certeza
Que o amor prosperou
Vamos seguindo em frente
Cruzando avenidas
Sem ponto final.

O rio é nosso leito
Onde embarcamos seguros
E tudo o mais se faz

Quisera ter olhos videntes
Para ver o futuro
Seguir em frente
E nunca mais parar.

Fátima Braga, 14 de fevereiro de 2016.
.


Uma nova chance


São memórias
Talvez do passado
Abraços, transas
Apertos de mão
Tudo fala de nós.

Custo a crer
Que não lembre de tudo
Mas assim é
Pequenos pedaços de memória
Cortam o chão.

Tão fácil e tão difícil
Lembrar de nós
Não lembro dos cheiros
Lembro de visões
Às vezes eram visões assombradas.
Mas tudo segue

Temos novo começo
É tempo de refazer passos
Ter novas escolhas
Afastando o passado sombrio.

Darmos nova chance ao amor
E tudo isso solidamente.
Em nossos passos, o chão vai ficando
E novas memórias
Vão se juntando às velhas.
Será que falta alguma coisa?
Não sei.

Só sei que tivemos
Uma nova chance
E era tudo o que queríamos
E que nosso amor chegue às estrelas.

Fátima Braga, 12 de fevereiro de 2016.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Poema de amor

Poema de amor

Éramos o trio
Inseparável
Lindas declarações de amor.
Muitas brigas também
Mas o amor era mais forte

Perdi vocês
Em que parede vocês foram parar?
Só a foto no quadro
Do Reino da Escuridão
Que não existe.

Lá, nos congelamos no tempo
Num momento de felicidade
Passou!

E agora
Vocês são minha inspiração
Vou escrever o mais belo
Poema de amor.

Toda a nossa vida
Foi apenas uma ilusão
Mas era realidade concreta
Se era realidade concreta
Não podia ser ilusão.
E aí, como ficamos?

Sei que sinto falta de vocês
E estou na coisa compensada.
Ainda não aprendi
A dizer adeus.
Adeus? Adeus!
A Deus...


Fátima Braga, 13 de novembro de 2015.


Memória que falta de um dia de amor

Memória que falta de um dia de amor
Tento lembrar
Mas não consigo
O dia em que dei a mão
Só a ti.

Era o cinema,
Era o clarão do poste.
Era a entrada do clube
Era o caminho para a casa.

Mas minha memória não lembra
Isso é tão triste.
Perdi,
O que dissemos
O que fizemos
Por onde andamos
O amor que tivemos.

E nessa ausência
Sobra-me a imagem
Daquela frente de clube
Onde obrigatoriamente passamos.
Nada mais,

Só sei do filme que assistimos
Porque anotei na minha agenda.
Mania salvadora.

E nada mais.
Um dia perdido
Uma data desconhecida
Na memória.
Pois na agenda, ela está lá.
Será  que você me fez
Alguma declaração de amor?
Não sei.

Perdido está o fio da meada.
Perdido talvez para sempre.
Que horror!

E, era só eu e você.
Neste dia, era só eu e você
Adeus, meu amor.
Pelo menos outras lembranças
Eu tenho.


Fátima Braga, 13 de novembro de 2015.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Almas perdidas.

Aconteceu.Não foi porque alguém quis,
Não foi porque alguém pediu.
Aconteceu.Já não chegam as lupas, vigiando tudo?
Tem também o desespero que ronda.
Porque?Foi por um fio, um risco
Que não se cometeu um desatino.
Era destino?Uma voz a calar?
Deixe que as vozes falem
Elas precisam berrar, gritar.
Elas precisam ser ouvidas.
Amor, que tanta necessidade de amor!
Elas pulsam, avançam, necessitam.
É preciso não ter medo.
É preciso deixar que falem.
Elas precisam falar de sua solidão, seu desamparo.
Estão aos grupos, porem cada uma é sozinha.
Estão procurando quem as entenda e escute.
Moram na floresta
Na floresta da solidão
Não tem luz a oferecer.
Só sofrimento.
Sim, elas precisam de amparo.
Precisam da luz de Deus.
Precisam de amor.
E podem retribuir com amor também.
Estão perdidas.
Mas podem se achar.
Enquanto isso, só se deseja que vivam
E encontrem a paz.

Fátima Braga, 30 de julho de 2015.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Pela hora nova.

Tudo vinha dela. A dor, a saudade, a lembrança, tudo.
E vinha devagar, como se o tempo não corresse
E nos deixasse com um gosto amargo na boca.
Uma lembrança tão clara, tão nítida.
Vozes muito claras, que estavam no passado.
Passado amargo, com gosto de fel.
Que vontade de ser feliz!
Que vontade de fazer da nova hora
Uma coisa boa, generosa!
Ecos, apenas ecos
Como se fosse um resto de solidão
Palavra não esquecida
Mas que se foi com o tempo
Aquilo chamado gratidão ainda não havia acontecido
Tinha semelhança com vingança.
Que vontade de fazer da nova hora uma coisa boa!
Que vontade de esquecer tudo aquilo.
Que vontade de colocar um sorriso no rosto
E dizer: "Passou"
Como não era antigamente.
Tomar uma mistura de erva brava
E dizer; "Não é mais!"
Sonhar como se se achasse
E não como quem está perdido.
E que vontade de fazer da hora nova
Uma coisa generosa, boa, gentil, amável.
Tudo vinha dela. Mas aquela hora passara.
Frente ao desconhecido, as letras se acertam
Tomam prumo e de certa forma, se tornam imortais.
É o fruto desta lembrança.

Fátima Braga, 29 de julho de 2015.