Mundo de Nàrnia.

Mundo de Nàrnia.
Mundo de Nárnia

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Paixão.


Paixão louca,
Sem juízo
Que se dá demais
E se perde

Paixão louca
Sem juízo
Vem do nada
Vai pro nada.

Paixão louca
Sem juízo
Alimentada por
Mera ilusão.

Paixão louca
Sem juízo
Ela não é mais
Que apenas paixão.

Fátima Braga, 17 de julho de 2012.


Zenão.


Seu nome é Zenão
Bom de bola
Bom de maracás
Bom de gogó.

Zenão triplica
Preocupações, asneiras e alegorias
Zenão não busca.
Ele é.

Zenão não se tem em conta
Ele transparece
Transparentes asneiras
Malandro é.

Há quem goste de Zenão
Mas por pouco tempo
Pois Zenão não tem admiração.
E por ninguém.

Veio com a bola
Vai com a bola.
Pobre Zenão!

Fátima Braga, 17 de julho de 2012.

O amor dá as notas.


Sinto o mundo girar
Há benção por todos os lados
Promessas de amor
Em sonhos.

Neste mundo que gira
O amor dá todas as notas.
Realizando a construção do infinito
E palavras sólidas
Voam no ar,
Rompendo o marasmo

Fátima Braga, 24 de julho de 2012.

O estrangeiro.


Ele olha e não vê nada.
Olhar distante.
Chegou hoje e ainda
Está com ar de estrangeiro.
Não procurou conversa
Olha o seu joelho, simplesmente
De onde será que veio?
Isto ninguém sabe.

Está á espera de algo
De alguém.
Medita sobre sua vida.
O que será que ele atrai?
Desconhecido fica
O ilustre estrangeiro.
Passou feito papel em branco
Não queria mesmo marcar
A sua chegada.
O estrangeiro coça os olhos
Olha suas mãos.
Vê que há alguns que o atrai
Se distrai, meditando.
Lembra de onde veio e chora.
Saudades ou sofrimento?
O invisível passa por ele
E ele pressente.

Ele olha e é olhado.
Interpretado, talvez?
Não há como saber
Isto mora no recônditos
Da alma do estrangeiro.
Um dia, ele voltará à sua pátria
Da qual se supõe que tenha saudades.
Completará seu destino
Que ainda é cedo pra saber qual é.
Adeus, estrangeiro!

Fátima Braga, 17 de julho de 2012.

Lua dos mil encantos.


Não chore, meu amor
Não chore
Que  a lua já vem
Eu a vi ontem
E ela estava resplandecente, meu bem

A lua dos encantos mil,
A lua das serenatas, enfim.
Não chore, meu amor,
Não chore
Não já porque ficar assim.

Dediquei meu verso a você
Para alegrar o seu dia
Possa a lua dos mim encantos
Dar a você paz e harmonia.

Fátima Braga, 17 de julho de 2012.

Jesus.


Jesus.
Jesus me conforta
Me faz seguir estrada de dois mil passos.
Me leva pela senda do bem
Jesus é tudo pra mim.

Ele me guia
Orienta.
Me dá meus passos
Eu o amo com ardor.
Gostaria de fazer mim perguntas
Ao Mestre.
Agradecer o anjo bom que ele me mandou
Agradecer a vida boa
Que tem me dado
Agradecer tanta coisa
Que ainda não agradeci.
E render mil louvores
E falar ao Mestre de minhas esperanças
E dizer que o amo demais.
Queria sentar no colo do Mestre
E abraçá-lo.
Jesus é tão bom
Que quero dizer mil vezes
Que ele é bom.
Eu quero dizer, entenderam?
Quem tem ouvidos para ouvir,
Ouça.
Bom Mestre, lembro do meu caminho.
Quero que sejas sempre exemplo pra mim.

Fátima Braga, 24 de julho de 2012.


Anjo da guarda.


Ele vem.
Ele está aqui.
Ele não larga você.

Mas preste atenção
Seja correto
Ou ele se afasta.
O mundo é um campo de batalha
Não esteja disposto a perdê-lo.
Ele lhe ajuda em tudo
Estende a mão
Quando você precisa.
Ele vem junto com a multidão
Não despreze ou estará desprezando
Também a multidão.
Cada um coube a um de nós.
Não temos a estrada deles.
Temos a nossa e eles ajudam.
Dão sinais de sua presença o tempo todo.
Basta ter olhos para ver
Ele é o meu melhor amigo.
E seu também, pode crer.


Fátima Braga, 17 de julho de 2012.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Irmãos dos sonhos.


Lua e estrelas
Elemento sazonal
Brilham sozinhas
Compondo belo mural.

É a revolução dos astros
Eliptiqueforme
Com um quê celestial
Para que nova matéria se forme.

Parece dentro de mim
Esta acelerada revolução
Acompanho o ciclo do cotidiano
Como se o tempo fosse irmão.

Tempo, irmão dos sonhos
Te vejo num carnaval
Cheio de estandartes e blocos
Com brincadeiras livres do mal.
Lua e estrelas.

Fátima Braga, 19 de julho de 2012.

Televisão


Enche nossa cara com imagens.
Melhora nosso dia-a-dia.
Ensina, diverte, molda
Hábitos e comportamentos.

Tira um pouco do vazio existencial
Sacode o pó da estrada da vida.
É farta por si só.
Guerreira animal lançando rugidos.

Sob diversos formatos
Invade nossa casa
Com conteúdos nos apreende.
É rica e bela.

A televisão é nossa cara
Mostra o que somos o que pensamos
Resume um pouco da vida para nós
E segue rumo ao infinito, estrada sem fim.

Fátima Braga, 9 de julho de 2012.


Falar de ouro


Saber falar e saber calar
Eis o ponto alto da sabedoria
Às vezes o silêncio é ouro.
As vezes a palavra vale ouro
Depende de como é dita.

O silêncio tem fontes de reserva.
As palavras vem delas
Quando não são meros chichês
Coisas com a amizade as purificam.

No falar de ouro
Atendemos as vozes do coração
As fontes puras do falar
Essas mensagens atingem seus objetivos
São meios de diamante
Quero falar do que falo,
Que é importante pra mim.
Sem reservas.
É o meu falar de ouro.

Fátima Braga, 10 de julho de 2012.


Fique aqui.


Fique aqui
E receba as graças
O porão se abriu
E Deus as derramou lá.

Fique aqui
E sonhe mil sonhos
Cantarole com seus sonhos
Faça-os dançar.

Fique aqui
E encare a alegria
E a coragem
De ser quem é.

Fique aqui
Ou vá para o porão
Onde ficaram as graças de Deus.

Fique aqui
E enfrente a tempestade
Saia de soslaio e
Lance sua chuva de lágrimas
Com estrelas.
Fátima Braga, 10 de julho de 2012.

Vale verde.


Ás vezes eu me pego pensando
Como era verde meu vale
Como foram bons certos tempos
Que eu não soube aproveitar.

Os cavalinhos corriam
E eu desembestava. Era a infância.
Ou então as paixões vinham sem conta
Qual príncipe encantado
De botina azul.

De responsabilidade, só o outeiro.
Pregão maior de mim
Como quem apregoa a si mesmo
Ou ler Napoleão em Parada de Lucas.

Verde Vale. Incompreendido vale.
Na fila das formigas, passou o quartel.
No cantar dos pássaros, os sonhos de amor
No gotejar da chuva
As lágrimas de abandono
De meu doce vale.

Fátima Braga, 10 de julho de 2012.

A visão.


Cacciaguida deu o tom
Ser mais velho dos paramos celestiais
Ele veio depressa e passou sua mensagem.
Como interpreta esta imagem?

Trisavô de Dante, a ele revela
Não abaixo da cumieira
Mas para todo mundo ver
O que o exílio de Dante vai fazer.

Recado cercado de conselhos
Sobre pessoas que o ajudarão
Não fala sobre morte
Apenas explica como se dará o corte.

Dante, resignado, abaixa a cabeça
Aceitou de si a sentença
Resta ter a visão de Deus
A mais maravilhosa dos céus.

Fátima Braga, 10 de julho de 2012.

A cruz.


Bendita cruz, maldita cruz
Trouxe sofrimento
Mas é símbolo de resgate.
Jesus com ela resgatou nossos pecados

Hosana nas alturas, mas fica a cruz.
Símbolo de resgate, com um rosto sofredor
Agnus dei. Reencontrando pontes
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Maldita cruz de sofrimento
Abençoada cruz de redenção.
De ter sido picada em pedacinhos.
E não deve ter sobrado um só
Para contar a história.

De que árvore foste feita, cruz?
Que lenho forte chegaste a ser
Um abraço não te enlaçou
Abençoada e maldita.

Fátima Braga, 10 de julho de 2012.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Uma noite.


A agenda marca o compromisso para depois do jantar.
Rapidez e pressa  são necessárias.
Não sabe que roupa vestir
E demora a escolher.

Sozinha vai num baile depois do jantar.
Enfrenta a situação.
Não é fácil estar sozinha.
Dá adeusinhos constrangidos.

Tudo ela fez para estar ali.
Agiu certo, agiu errado.
Tem consciência do seus erros
E também dos seus acertos.

Pescou alguém, alguém fisgou sua isca
Não vai só pra casa.
Mas não sabe que tipo de companhia terá
Está arriscando muito.

A noitada foi boa e terminou melhor
Agora chove. É bom ir pra cama.
Os respingos iluminam seu ser.
Dorme em paz, anjo!
Fátima Braga, 9 de julho de 2012.


Silêncio.


Quero uma porta aberta para o silêncio.
Quero a visão das deidades.
Quero o resplendor celestial.
Quero louvar a vida
Que há em mim.

O silêncio me diz muito
Silêncio do solo
Silêncio da terra
Silêncio da grande floresta
Silêncio

Na tua porta aberta
Há uma imagem de amor
Há uma visão de fontes de vida
Tu tens cascatas, ó silêncio
Que jorram quanto mais profundo és.
Fontes inextinguíveis.
A lua te conquistou, ó silêncio.

Fátima Braga, 8 de julho de 3012.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Carros.


O segundo carro passou
O terceiro regula de velocidade
O quarto se atrasa
E o quinto pede mão

Este é um poema de carros
Carro celeste que vai à lua.
Carro austral que nos leva às nuvens
São transportes celestiais.

Modos de andar grandes distâncias
De ir à fonte da juventude.
De se banhar no Eunoé,
O rio das boas lembranças.
Carros. Tem também contribuição a dar.

Fátima Braga, 3 de julho de 2012.