Mundo de Nàrnia.

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Passou o carnaval




Agora o carnaval passou .Ficam estas imagens.do carnaval do Recife, o maior do Brasil. Ambas as fotos são do Recife Antigo, a primeira no Marco Zero e a segurnda na Marquês do Rio Branco, de um maracatu de baque virado.Eu curti bastante o meu carnaval e também faço poesia com fotos, através do meu trabalho de fotografia. E de vídeo, aqui vai um pouco do som do maracatu para vocês.






quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Porta do ser vivente imaterial.

Abrindo a porta, sigo entrando, nesta onde solidões não se consolam. Meau, de qualquer lado, estou bem. Porta que ruge. É bem longo o meu ollhar.
Caí sozinha. Não sei onde vou se não é pra frente. Poderia ser para um lado; dois lados e não escolher apenas sentir um vazio de solidão que garoa mal -sonada não ousa tirar.
Vou perdida, longos olhos. E a chuva não ousa se justificar.Pra quê? Está bem que chova.
Bem para dar um mau passo, por não enxergar na solidão o vazio correspondente aos lados.
E de mais a mais, restou garoa. Justificando o meu ser.De quê? Quem sabe.Basta enxergar os vazios.


Os motes. As galhofas. Os enredos de samba. A plenitude que ainda resta no olhar.
E, sem ser de uma vez por todas, romper a porta. Que se faz querente. Abusada.
Um miolo mole. Rompeu, destravou. É hora de tirar as travas. E as trevas.
Foto: Fátima Braga

Meu Maracatu.

Chegando o carnaval...Fico na espectativa dos tambores do maracatu, em como ressoarão aos meus ouvidos este ano. Sou louca pelo maracatu, o seu ritmo, seu compasso. É uma das coisas que me deixa mais animada no carnaval.Já enlouqueço quando ouço seus acordes.Pra mim é um momento mágico:viro um personagem quando estou na frente dos tambores, escutando. Um personagem que quer dançar, que segura a boneca, que vira rainha que é senhora da realeza de sua corte.Recife Antigo ruge a este som, um rugido do leão-rei. Um leão do carnaval, sem nada a ver com times do futebol. Rugido brabo, rugido bom. E sigo dançando pelos dias do meu carnaval...

Nossa encruzilhada.



Foi tão inesperado.
Só me restou você de sinal
Naquele através de quem falamos.
Só você respondeu, dentro da minha dor.
Mostrou que estava comigo.

Será que foi loucura?
O encontro, a ausência de beijo
O que nos mostramos e sentimos?
Ou será que foi o final
Da apoteose do orgulho
Onde meu samba passou?

O que você queria
Me fascinava.
Eu não esperava tudo aquilo.
Fui lhe dando com meiguice, aos pouquinhos.
E senti que não nos machucaríamos nunca
Pois nossa amizade era maior.

Hoje vejo que você me pegou
No fim de um túnel
E me lançou de volta à luz.
Alegria define o que senti,
Mais do que prazer.
Pois, se foi com prazer,
Foi bem mais com alegria.

Hoje sei que a ausência do beijo
Era apenas a nossa encruzilhada.
Pois partíamos para caminhos diferentes.
Mas que bom que você existiu para mim,
Meu amigo.
Parte do meu coração sempre estará com você.

                                       Fátima Braga