Mundo de Nàrnia.

Mundo de Nàrnia.
Mundo de Nárnia

sábado, 24 de novembro de 2012

Festival Recife do Teatro Nacional.

Mais uma vez, com muita dignidade, é apresentado o Festival Recife do Teatro Nacional, em sua 15º edição. O Festival não falhou um ano, apesar das dificuldades notórias.Mas está sendo cada vez menos divulgado. Apesar disso, tem sido um local de reunião da classe teatral, onde é possível ver e falar de teatro. Não é como certo jornalista disse uma vez; "É uma classe que não trepa nem sai de cima." Continua viva e com sangue pulsante, tendo suas realizações e com muito orgulho. Como o que tenho pelos meus 17 anos de carreira. Já vi muita realizações e quero ver mais.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Minhas fantasias.

Catei todas as minhas fantasias. Elas não estragaram lá no armário.Lavei todas elas em bom sabão. Pus pra quarar e escolhi a melhor delas que representasse o meu dia melhor. O meu dia melhor tinha que ser especial. Não era um dia comum. Havia várias fantasias. A bailarina, a colombina, a melindrosa... Não, estas não. Tinha que ser especial. Vi a do gato de botas e também a do gato de mil cores. Escolhi a minha fantasia de artista. Pois ela poderia ser qualquer uma. Vesti a saia, a blusa. E viajei ao mundo da ilusão. Recolhi tanta coisa ali. Sonhos caidos na estrada, sonhos como placas, sonhos flutuando, sonhos com gosto de doce, um doce azul, que não existe na realidade, feito de rosas. A rosa do espírito.Que vai fazer tudo crescer. Que faz uma grande bola e sobe, para onde não a encontramos. Mas faz todos os sonhos virem para nós e se realizarem enquanto sonhos nas letras. As palavras surgem e dizem coisas.E vão flutuando para o lago das cores, para a montanha da alegria, para o vale da fé.E fazem este dia ser realmente melhor.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Terra chamando.

Terra chamando, terra chamando. Tem muito objeto solto no espaço, muita coisa flutuando por aí. Terra chamando.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Inpiração.


Inspiração é a chave
Do sucesso, da realização
Inspiração domina o ser
Que faz as coisas ditadas por ela.

Inspiração vem de onde?
Dos anjos? Do ar? Dos fatos?
Ela surge assim, sem explicação.
Ninguém a domina
Ela pode aparecer ou não
Um escritor famoso disse
Que seu trabalho era
1 por cento inspiração e
99 por cento transpiração.

Mas acho que inspiração
É metade do trabalho
Não há como não se guiar
Pela inspiração.
Inspiração é tudo de bom.

Fátima Braga, 4 de setembro de 2012.

  

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Amaro


Ele chegou ontem
Mas já vai se despedir.
Tem uma viagem para fazer.
Amaro vai pra longe
Ele nem sabe quantas léguas já andou
Está caminhando se destino certo.
Procurando a própria vida
Cada pouso para Amaro
É particular e singular
Um não é igual a outro.
Nesta viagem, ele observa as paisagens.
Vê como elas mudaram.
As pessoas parecem as mesmas.
Os sotaques mudam
Amaro vem de longe.
E não sabe quando nem onde
Terminará sua viagem.

Fátima Braga, 14 de agosto de 2012.

Cabelos.


Loiros, morenos, ruivos
Cabelos Cacheados, lisos, entrançados
Cabelos
Marca de comportamento
Rebeldia ou obediência.
Rebeldes, secos, oleosos
 Longos, curtos, médios.
Cabelos
Tchan na aparência
Cabelos.

Fátima Braga, 14 de agosto de 2012.

Santo Nome

Santo nome do Senhor.
Santo mil vezes santo
Ele está em toda a natureza.
Está na força do vento
Santo nome do Senhor.
Impregna toda a eternidade.
Deus não lança desafios.
Escolhe caminhos para andar.
Santo nome do Senhor.

Fátima Braga, 14 de agosto de 2012.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Elisa


Pequenina e solitária.
É Elisa. Chegou de trem ontem.
É nova na cidade
Ainda  não se acostumou com tudo.
Tem um leve sotaque.
Um ar brejeiro
E determinado.
Não chegou qual gente perdida.
Elisa sabe o que quer.
Veio trabalhar e casar.
Se estabelecer.
Muito nova, um pouco desatenta.
Fez festa entre o povo da cidade.
Tramadaí tem agora uma nova moradora.
É Elisa, que chegou de trem ontem.

Fátima Braga, 7-9 de agosto de 2012.

A escrevente operária


Chega com horário certo
Faz do escrever o seu mister.
A escrevente operária tem muito a escrever.
Anota prazos
Faz relatórios
Copia opiniões
Escreve cartas
A escrevente operária
Tem letra própria
Legível e bonita.
Quando acaba
Arruma suas coisas
Põe tudo no lugar.
Ela saberá depois
Onde achar tudo
A escrevente operária
Labuta de sol a sol
E faz o melhor que pode fazer.

Fátima Braga, 7 de agosto de 2012.

Algo grandioso


     O que pode ser grandioso? O que você imagina que possa ser grandioso? Ter fé pra  mim é grandioso, mas para outra pessoa pode não ser. O que seria grandioso para esta outra pessoa? O pensamento humano é tão vário que imagina resposta para tudo. Um milagre seria algo grandioso. Mas quem faz milagres hoje em dia?. Depois de Jesus, não apareceu este. Somente seus discípulos.Estou à cata das verdadeiras coisas grandiosas, com a verdadeira honestidade, o verdadeiro serviço, a verdadeira grandeza, o verdadeiro caráter. É sempre bom ver coisas sublimes e bonitas, verdadeiramente grandiosas.
     O tempo passa. Mas a noção de verdadeira grandeza não some. Podemos às vezes perder o pé da questão, mas o valor autêntico está lá, firme, intocável, puro. Ele se mantém em detrimento de nossas idiossincrasias. É como algo que deve ser alcançado com luta, com labor, com esforço próprio. É um valor perene. Cabe a nós apostar nessa luta para conquistar esse valor maior, esse “algo grandioso”. Prestar atenção a tudo, colher as flores da vida.
     Esse “algo grandioso” pode estar um pouquinho em cada um de nós. Aumentá-lo é necessário com se fosse a colheita de uma lavoura. A gente planta, agoa, trata, põe adubo e espera crescer. E depois colhe o que plantou. Quem semeia ventos, colhe tempestades. Essa lavoura deve ser do mais puro trigo para chegarmos à dimensão das coisas verdadeiramente grandiosas. A paz e o bem estão incluídos nelas. Com amor, a lavoura cresce. E dá seus frutos, frutos do bem. Que são coisas grandiosas.

Fátima Braga, 7 de agosto de 2012.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

OI, Gente.

OI gente! Aos que entram no meu blog, quero desejar muito carinho, muita luz e muita paz. Faço meu blog especialmente para vocês, pensando em cada um, como é o que pensa. Procuro caprichar nas poesias, que são inspiradas livremente, ao sabor do vento e da inspiração diária.Espero atingir o coração de cada um . Como diz meu anjo da guarda, Deus está dentro de cada pessoa. Tudo de bom para todos vocês.

Minha estrada.


Tudo o que tenho é minha  inspiração
Sigo em frente e não dou caso à sedução
É como olhar várias paisagens
E nada ver nelas além de miragens.

Sigo adiante com meu orgulho
Mas ele me atrapalha como um gorgulho
É como andar pela senda fatal
Onde o orgulho se acha o tal.

É como ver simples marujada
Cujo orgulho não leva a nada
Prefiro a mim mesma ser fiel
Embora isto, às vezes, tenha gosto de fel.

Falo às vezes, feito silabada
Que conduz o verbo como martelada
Mas porque vou sempre em frente
Pouco importa aquilo que está ausente.

Fátima Braga, 31 de juho de 2012.

Sorte.


Esforço com intervenção divina.
Trabalho com uma mãozinha ajudando.
Isto é sorte.
Não mero acaso,
Mas fruto de um esforço
É ter a oportunidade
E aceitar o risco.

Certas pessoas tem mais sorte que outras.
Fruto da luta?
Qual o fator X que traz o diferencial para lutas iguais?
Que noções de sorte podemos ter:
Ou sorte não existe?
Tudo será apenas esforço?
Quem tem fé, não nega a
Intervenção divina
É assim que a vida segue em frente
Somando riscos e oportunidades.

Fátima Braga, 31 de julho de 2012.

Meditação.


Horas de silêncio
Horas de meditação
Repouso, marulhos de pensamento.
Como a água, o que é pesado
Vai se depositando no fundo
E vai clareando a mente
Até sobrar um branco total
E um silêncio absolutos.

Silêncio. Hora de falar
Com a divindade.
Recebe intuições, conselhos
Despojar-se do mais pesado dentro de si
E voar. E vencer-se.
Realizar o ato
Falar com Deus
Ouvir Deus e realizar-se como ser maior

Fátima Braga, 31 de julho de 2012.

A Guerreira.



Venha pegar o louro da vitória
Junto à sombra merencória.
Que estas ordem sejam sempre tuas
Por tantas e mais outras luas.

Ela elegeu aquele junto ao riacho
Jurou pelos deuses que dele não seria capacho.
Ela sabia que não sairia senão
Decidiu ser ousada e audaz, então.

Ela teve o gesto magnânimo e pequeninho
Tal como um pássaro junto a seu ninho.
Foi guerreira, forte e bela
Ousou usar blusa amarela.

Ela terminou indo na capela
Onde fez jura de amor, acredite
Ele aceitou. Então não mais solicite
Que ela entenda  e vá mudar a campanela.

Fátima Braga, 31 de julho de 2012. 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Paixão.


Paixão louca,
Sem juízo
Que se dá demais
E se perde

Paixão louca
Sem juízo
Vem do nada
Vai pro nada.

Paixão louca
Sem juízo
Alimentada por
Mera ilusão.

Paixão louca
Sem juízo
Ela não é mais
Que apenas paixão.

Fátima Braga, 17 de julho de 2012.


Zenão.


Seu nome é Zenão
Bom de bola
Bom de maracás
Bom de gogó.

Zenão triplica
Preocupações, asneiras e alegorias
Zenão não busca.
Ele é.

Zenão não se tem em conta
Ele transparece
Transparentes asneiras
Malandro é.

Há quem goste de Zenão
Mas por pouco tempo
Pois Zenão não tem admiração.
E por ninguém.

Veio com a bola
Vai com a bola.
Pobre Zenão!

Fátima Braga, 17 de julho de 2012.

O amor dá as notas.


Sinto o mundo girar
Há benção por todos os lados
Promessas de amor
Em sonhos.

Neste mundo que gira
O amor dá todas as notas.
Realizando a construção do infinito
E palavras sólidas
Voam no ar,
Rompendo o marasmo

Fátima Braga, 24 de julho de 2012.

O estrangeiro.


Ele olha e não vê nada.
Olhar distante.
Chegou hoje e ainda
Está com ar de estrangeiro.
Não procurou conversa
Olha o seu joelho, simplesmente
De onde será que veio?
Isto ninguém sabe.

Está á espera de algo
De alguém.
Medita sobre sua vida.
O que será que ele atrai?
Desconhecido fica
O ilustre estrangeiro.
Passou feito papel em branco
Não queria mesmo marcar
A sua chegada.
O estrangeiro coça os olhos
Olha suas mãos.
Vê que há alguns que o atrai
Se distrai, meditando.
Lembra de onde veio e chora.
Saudades ou sofrimento?
O invisível passa por ele
E ele pressente.

Ele olha e é olhado.
Interpretado, talvez?
Não há como saber
Isto mora no recônditos
Da alma do estrangeiro.
Um dia, ele voltará à sua pátria
Da qual se supõe que tenha saudades.
Completará seu destino
Que ainda é cedo pra saber qual é.
Adeus, estrangeiro!

Fátima Braga, 17 de julho de 2012.

Lua dos mil encantos.


Não chore, meu amor
Não chore
Que  a lua já vem
Eu a vi ontem
E ela estava resplandecente, meu bem

A lua dos encantos mil,
A lua das serenatas, enfim.
Não chore, meu amor,
Não chore
Não já porque ficar assim.

Dediquei meu verso a você
Para alegrar o seu dia
Possa a lua dos mim encantos
Dar a você paz e harmonia.

Fátima Braga, 17 de julho de 2012.

Jesus.


Jesus.
Jesus me conforta
Me faz seguir estrada de dois mil passos.
Me leva pela senda do bem
Jesus é tudo pra mim.

Ele me guia
Orienta.
Me dá meus passos
Eu o amo com ardor.
Gostaria de fazer mim perguntas
Ao Mestre.
Agradecer o anjo bom que ele me mandou
Agradecer a vida boa
Que tem me dado
Agradecer tanta coisa
Que ainda não agradeci.
E render mil louvores
E falar ao Mestre de minhas esperanças
E dizer que o amo demais.
Queria sentar no colo do Mestre
E abraçá-lo.
Jesus é tão bom
Que quero dizer mil vezes
Que ele é bom.
Eu quero dizer, entenderam?
Quem tem ouvidos para ouvir,
Ouça.
Bom Mestre, lembro do meu caminho.
Quero que sejas sempre exemplo pra mim.

Fátima Braga, 24 de julho de 2012.


Anjo da guarda.


Ele vem.
Ele está aqui.
Ele não larga você.

Mas preste atenção
Seja correto
Ou ele se afasta.
O mundo é um campo de batalha
Não esteja disposto a perdê-lo.
Ele lhe ajuda em tudo
Estende a mão
Quando você precisa.
Ele vem junto com a multidão
Não despreze ou estará desprezando
Também a multidão.
Cada um coube a um de nós.
Não temos a estrada deles.
Temos a nossa e eles ajudam.
Dão sinais de sua presença o tempo todo.
Basta ter olhos para ver
Ele é o meu melhor amigo.
E seu também, pode crer.


Fátima Braga, 17 de julho de 2012.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Irmãos dos sonhos.


Lua e estrelas
Elemento sazonal
Brilham sozinhas
Compondo belo mural.

É a revolução dos astros
Eliptiqueforme
Com um quê celestial
Para que nova matéria se forme.

Parece dentro de mim
Esta acelerada revolução
Acompanho o ciclo do cotidiano
Como se o tempo fosse irmão.

Tempo, irmão dos sonhos
Te vejo num carnaval
Cheio de estandartes e blocos
Com brincadeiras livres do mal.
Lua e estrelas.

Fátima Braga, 19 de julho de 2012.

Televisão


Enche nossa cara com imagens.
Melhora nosso dia-a-dia.
Ensina, diverte, molda
Hábitos e comportamentos.

Tira um pouco do vazio existencial
Sacode o pó da estrada da vida.
É farta por si só.
Guerreira animal lançando rugidos.

Sob diversos formatos
Invade nossa casa
Com conteúdos nos apreende.
É rica e bela.

A televisão é nossa cara
Mostra o que somos o que pensamos
Resume um pouco da vida para nós
E segue rumo ao infinito, estrada sem fim.

Fátima Braga, 9 de julho de 2012.


Falar de ouro


Saber falar e saber calar
Eis o ponto alto da sabedoria
Às vezes o silêncio é ouro.
As vezes a palavra vale ouro
Depende de como é dita.

O silêncio tem fontes de reserva.
As palavras vem delas
Quando não são meros chichês
Coisas com a amizade as purificam.

No falar de ouro
Atendemos as vozes do coração
As fontes puras do falar
Essas mensagens atingem seus objetivos
São meios de diamante
Quero falar do que falo,
Que é importante pra mim.
Sem reservas.
É o meu falar de ouro.

Fátima Braga, 10 de julho de 2012.


Fique aqui.


Fique aqui
E receba as graças
O porão se abriu
E Deus as derramou lá.

Fique aqui
E sonhe mil sonhos
Cantarole com seus sonhos
Faça-os dançar.

Fique aqui
E encare a alegria
E a coragem
De ser quem é.

Fique aqui
Ou vá para o porão
Onde ficaram as graças de Deus.

Fique aqui
E enfrente a tempestade
Saia de soslaio e
Lance sua chuva de lágrimas
Com estrelas.
Fátima Braga, 10 de julho de 2012.

Vale verde.


Ás vezes eu me pego pensando
Como era verde meu vale
Como foram bons certos tempos
Que eu não soube aproveitar.

Os cavalinhos corriam
E eu desembestava. Era a infância.
Ou então as paixões vinham sem conta
Qual príncipe encantado
De botina azul.

De responsabilidade, só o outeiro.
Pregão maior de mim
Como quem apregoa a si mesmo
Ou ler Napoleão em Parada de Lucas.

Verde Vale. Incompreendido vale.
Na fila das formigas, passou o quartel.
No cantar dos pássaros, os sonhos de amor
No gotejar da chuva
As lágrimas de abandono
De meu doce vale.

Fátima Braga, 10 de julho de 2012.

A visão.


Cacciaguida deu o tom
Ser mais velho dos paramos celestiais
Ele veio depressa e passou sua mensagem.
Como interpreta esta imagem?

Trisavô de Dante, a ele revela
Não abaixo da cumieira
Mas para todo mundo ver
O que o exílio de Dante vai fazer.

Recado cercado de conselhos
Sobre pessoas que o ajudarão
Não fala sobre morte
Apenas explica como se dará o corte.

Dante, resignado, abaixa a cabeça
Aceitou de si a sentença
Resta ter a visão de Deus
A mais maravilhosa dos céus.

Fátima Braga, 10 de julho de 2012.