Mundo de Nàrnia.

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Mundo de Nárnia

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Missão cumprida.


Missão cumprida. Mais um trabalho realizado.Fiz a fotografia dos seminários e palestras do18º Janeiro de Grandes Espetáculos. Vão aqui algumas fotos que tirei.Esse trabalho me complementou como pessoa, me fez aprender coisas novas da minha arte, o teatro, me deu idéias e novas emoções.Foi divertido e ao mesmo tempo um desafio.Agora novas idéias virão, trabalhos novos, que atualizarei aqui no blog.

Deus de mim mesma.



Hoje quero falar de coisas que machucam. 
Que não são necessariamente más ,nem necessariamente boas. 
Mas que fazem de nós vítimas ou culpados 
De circunstâncias que não controlamos. 

Hoje quero falar da dor do mundo 
da dor de Deus, 
da dor dos astros, 
da dor dos infinitos 
que não encontram paz. 
E se hoje quero falar da dor 
é porque ela existe e dói. 

E quase não posso evitar a canseira desta dor doída 
que arrebenta, 
que explode em fogo, 
que não traz alivio de espécie alguma 
e que é incontrolável. 

O nome dessa dor também é fúria. 
Mas a fúria um dia explode e termina. 
Mas quisera eu que a fúria parasse, 
que tudo o mais fosse também aquilo que não acho mais no mundo, 
como perdão e sossego. 
Eu quero me aliviar de Deus, eu quero me aliviar dos deuses. 
Eu quero me aliviar dos homens, 
Eu quero me aliviar da humanidade e desta forma, 
voltar ao meu ser original 
para refazer minha história. 

E nunca mais ser quem sou 
E nunca mais ser a palhaça de mim 
E nunca mais ser o fingimento do fingimento 
e nunca mais ouvir o que não quero 
e nunca mais ser o que não sou de forma alguma. 
Mas voltar a ser minha própria forma, 
Meu eu, 
Minha essência, 
Meu tudo 
Minha melhor coisa do mundo. 

E criar em mim um sol interior. 
E criar em mim força de vida. 
E me dar o que quero, 
Junto com a paz que quero. 
Junto com tudo o que perdi vencendo 
E tudo o que ganhei perdendo. 

E ser um pedaço de madeira no caminho, 
E ser uma pedra imóvel, 
E ser aquilo que dá serenidade e paz e 
se torna serenidade e paz. 

Para eu nunca mais chorar. 
Para eu nunca mais perder. 
Para eu nunca mais viver 
Para eu nunca mais morrer. 

E sugar de mim tudo aquilo que posso ser 
E de tudo que posso ser, 
Ser mais ainda o que posso ser. 

E deixar de doer tudo o que dói. 
E renascer tudo o que morreu. 
E morrer tudo o que viveu e doeu. 

Até o fim. 
Até eu voltar a ser Deus 
Deus de mim mesma. 

Fátima Braga, 26 de agosto de 2010.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Peso

Obscuramente retrátil
O peso pesa na mente retrátil
Consegue ser porque é.
É infinitas vezes mais.

O peso que pesa é duro,
Não é retrátil.
Podia ser se não fosse.
Capaz de entender.
Entenda o obscuro peso retrátil
Como peso a ser largado.
E que a tranquilidade
Possa trazer a paz presente.

Sei desse peso que ele não é variável.
É transformável.
Pesa com palavras e com ações;
Duro peso

É livrável,
não abençoável,
Transformável,
Inusitável.

Dança com a gente.
Peso obscuro
E coloca para moer
O que não dança
Inspiração e aspiração da vida.

Tornai-vos!
(Fátima Braga, 12 de janeiro de 2012)

Piadas do cotidiano


Piadas do cotidiano

Dia e noite sou eu que vago.
Sou eu que brindo com minha doce festa.
 Sou eu que enfrento as piadas do cotidiano
 e rememoro alguém.
Lá se vão cinco meses
encaro com poesia o que me dizem falando
Jà sei quem sou e o tal não
 Encaro divertida meu conto de fadas
 E não hei de voltar nunca mais àquilo que em mim persigo.
(Fátima Braga, 6 de novembro de 2011)



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Garras de lobo.

.
Escrevo como quem canta
A chuva me traz melancolia
O sereno doce me arrepia
O vento me queima a pele, afia.

As garras de lobo me prenderam
Foi fácil me desgovernar
Pude fazer o que quiseram
Quem quis meu governo tomar.

Cai, cai balão! Aqui na minha mão
Não vou deixar queimar.
Acende uma fogueira em meu coração
Quero ficar aqui, quero ficar!

O vento afia a solidão
As águas do lago abortaram
Vim com meu velho enlanguescer
Apascentar, apascentar, apascentar.

Viajei nos meus sentidos, me achei
Escrevi, pratiquei, criei.
Criei fundos de uma só voz.
Nada tinha a fazer por nós.



Fiz um canto, nada mais
Eu me apaixonei. Eu quis me matar.
Na minha cartada final
Encontrei-me onde não era meu lugar
Meu lugar, meu lugar, meu lugar.
Fátima Braga, 30/05/1996.


Nossos sonhos.

Vivemos de sonhos. Sonhos e fantasias. Deliramos, ousamos. Queremos abraçar o mundo. Que pode ser muito cruel. Mas, ò sorte, não nos abandone. Deus tem mais força que toda a ciência do mundo. Ele olha por nós. Em cada recanto de nossa vida, ele está conosco. Se sonhamos alto, não tem problema, Ele nos ajuda. Porque não ter fé no nosso Criador, que sempre nos surpreende? A fé faz galgar montanhas. É acreditar. Se hoje estou sozinha, estou acompanhada por Deus. Não importa o que estejamos fazendo, Ele está conosco. Nos deu a vida, nos quer bem. E assim, vamos seguindo em frente com nossos sonhos.Crendo e fazendo acontecer. Vivendo nossa vida como acreditamos. E a fé fazendo acontecer. Tenho idéias, planos, sonhos. E vou seguindo.

As Levianas

Mais uma foto.
Outra foto do Janeiro. Desta vez, "As Levianas em Cabaré Vaudeville"

Divinas.

Esta é uma imagem de "Divinas", em foto tirada por mim. Estou assistindo o Janeiro de Grandes Espetáculos e recolhendo imagens dos espetáculos que assisto.Faço isso com um prazer enorme, pois adoro fotografar. Vou colocar aqui uma poesia minha (também sou poeta) que escrevi num dia de insônia.

O berro

Posso dizer duas ou três palavras:
Na calada da noite
Se instala o berro.
O berro adiado e vencido
Por sua própria falta e falido
O berro razão dos sonhos dos loucos.
O berro em filme noir de terror.
O berro confuso, berro que ofende.
Berro que canta ao berro.
Berro que dói.
Berro-dor.
O que todos nós queríamos dar.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Fátima Braga, 5 de janeiro de 2012.

Primeiro dia de um blog.

Pra que a gente quer um blog? Para se comunicar, não é? Para mostrar aquilo que tem dentro de si. Hoje só quero pensar nesta coisa misteriosa que temos dentro da gente e que se chama o coração. Gosto de falar do que faço. Então, só hoje vou guardar o meu silêncio e publicar uma foto do que faço. E que amo muito e que se chama teatro.E no mais, vou publicar aqui minhas imagens e minhas fantasias. Daí o nome do blog. Vou usá-lo para falar de sonhos que enxameiam dentro de mim.