São memórias
Talvez do passado
Abraços, transas
Apertos de mão
Tudo fala de nós.
Custo a crer
Que não lembre de tudo
Mas assim é
Pequenos pedaços de memória
Cortam o chão.
Tão fácil e tão difícil
Lembrar de nós
Não lembro dos cheiros
Lembro de visões
Às vezes eram visões assombradas.
Mas tudo segue
Temos novo começo
É tempo de refazer passos
Ter novas escolhas
Afastando o passado sombrio.
Darmos nova chance ao amor
E tudo isso solidamente.
Em nossos passos, o chão vai ficando
E novas memórias
Vão se juntando às velhas.
Será que falta alguma coisa?
Não sei.
Só sei que tivemos
Uma nova chance
E era tudo o que queríamos
E que nosso amor chegue às estrelas.
Fátima
Braga, 12 de fevereiro de 2016.
Às vezes uma chance é tudo o que temos e por vezes é tudo o que precisamos! Saudades!
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