Mundo de Nàrnia.

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Porta do ser vivente imaterial.

Abrindo a porta, sigo entrando, nesta onde solidões não se consolam. Meau, de qualquer lado, estou bem. Porta que ruge. É bem longo o meu ollhar.
Caí sozinha. Não sei onde vou se não é pra frente. Poderia ser para um lado; dois lados e não escolher apenas sentir um vazio de solidão que garoa mal -sonada não ousa tirar.
Vou perdida, longos olhos. E a chuva não ousa se justificar.Pra quê? Está bem que chova.
Bem para dar um mau passo, por não enxergar na solidão o vazio correspondente aos lados.
E de mais a mais, restou garoa. Justificando o meu ser.De quê? Quem sabe.Basta enxergar os vazios.


Os motes. As galhofas. Os enredos de samba. A plenitude que ainda resta no olhar.
E, sem ser de uma vez por todas, romper a porta. Que se faz querente. Abusada.
Um miolo mole. Rompeu, destravou. É hora de tirar as travas. E as trevas.
Foto: Fátima Braga

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