Mundo de Nàrnia.

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Gardênia.


    A experiência de assistir Gardênia é como colher flores no campo: mágica e irresistível. A peça do grupo El Outro conta a história de um amor, que só se concretiza na velhice. Há certas cenas que encantam, como a passagem das cartas pelo público, as cartas que ela manda pra ele e que ele responde. A iluminação é auxiliar no texto narrado servindo como chave que abre e fecha cenas, bem como as cortininhas que são movidas pelos atores, marcando passagens da história.
    Como toda experiência mágica, não prescinde de seus símbolos como a vitrola e os discos de vinil, marcos do tempo em que se passa a trama, controlados pelos atores.
     A melhor tônica é o trabalho dos atores, sensível, delicado, pulsante, interpretação de brilho nos olhos, que acende no público a vontade de “ver mais um pouquinho”. Gardênia tem cheiro de flores, palpitante de vida e emoção. Como o beijo final dos atores, nos olhos cheios de lágrimas. Afinal, na história de Gabriel Garcia Marques, foi um amor que durou toda a vida. Fermina Daza e Fiorentino Ariza são personagens para sempre, desses que embalam e incentivam a nossa vida. E que Cibele Jàcome e Luiz Mármora tão bem conduzem ao longo da encenação.
   Quando eles voltarem a cartaz, indico este espetáculo ao público. Quem ainda não viu, vai se encantar com essa história vista por um público reduzido de 90 pessoas apenas, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife.E a lotação foi esgotada nesta sessão.

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