Mundo de Nàrnia.

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domingo, 19 de julho de 2015

Perfume da infância.

Um dia passa, outro vem. Tudo o que resta em nós é a memória das coisas essenciais.Tudo se condensa, como num frasquinho de perfume, onde só de cheirar, as lembranças são despertadas.O jogo de varetas, empinar pipas, a bonecas, a amarelinha, o esconde-esconde, o pega, passa o anel, todos os jogos de infância: tudo isso vem com um sabor especial, dos nossos brinquedos da infância. Caminhávamos livres, como quem comemora uma partida de futebol, com emoção à flor da pele.Tudo fazia parte do novo brinquedo.
     As cadeira jogadas na praia, nadar no mar, sempre com um adulto perto para que não nos afogássemos.Depois tomar aquele banho coletivo com os primos para tirar a areia e mudar de roupa e ir almoçar.Uma pena não ter foto dessas brincadeiras.É só uma lembrança, mas uma lembrança divertida. junto com tantas outras que se foram. Os tios pedindo para a gente dançar, e a sensação de que todos eles estavam olhando a gente.E com a música a gente só pensava em saltar, pular, se remexer.E no fim do dia, o carro que levava a gente pra casa e a gente de manhã, nem lembrava como dormira, como chegara na cama.
O sapato que a gente gostava, mas não cabia mais no pé, a roupa que não cabia mais na gente e era preciso deixar de lado, o início do "Fantástico", um programa cheio de mistério.A gente só assistia porque pai e mãe tinha saído. Tudo se condensa numa coisa só, a infância, onde não faltavam os abraços do pai quando chegava do trabalho.Ou a comida gostosa da mãe na mesa.Brincávamos sem pensar no amanhã. Éramos felizes.
Fátima Braga, 19 de julho de 2015.

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