Mundo de Nàrnia.

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Castelos de areia

Recrio um novo poema
Que fala de mar
O mar infinito
O mar de amar.
Reencontro meu verso partido
E um quê bem grande de solidão
Acho que isso não é tudo
Porque? Não tem razão.
Encho-me da areia da praia
E construo castelos de areia.
Tudo para ver o mar desmanchá-los
Mas ainda assim, eu construo.
Não quero mais a solidão
Nem andar vazio
Quero o fim de todos os buracos
Que levam à perdição.
Vou encantar-me. E lançar uma pedra
É o que me resta fazer.
Como quem acha palavras
Para dizer tudo o que quer.
Noite. Hora vazia
Compreende a ausência de alguém.
Ausência. Tristeza. Não ser feliz.
Mas algo espreita
Nem que seja apenas o tempo.
Tempo de vento
Ausência. Carência.
Mas algo espreita,sim
Nem que seja apenas Deus.


Fátima Braga, 9 de outubro de 2013.

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