Segundo adeus – Alma
É uma alma que cura. Bálsamo restaurador. Pinga aos pouquinhos até fechar as portas da escuridão.
Quem foi? Não tem nome. Ressoa cansada pela casa, plact, plect, ploft, bum! É oceano d’água pura. Água... Quanto mais vem, mais claro se torna o amanhã. Vem! Dou-te meu coração e se mais não bastar, corpo e alma também.
Eu saí um pouco. E não encontrei o que queria. É pouco para apostar com dinheiro na mão. Refreei todas as minhas vontades. E eles vão sem desejos.
Espera-me. Dou-te o que de grande houver. O mundo inteiro, que cabe em ti, dentro de tua garganta. E da qual expeles pequenos pedaços de sabedoria. Vai, mundo! Conta teus louros. Se gostas de mim, saberás o que quero. Pedra sabão e um diamante. Vejo-me só, riquezas: Alma...
Fátima Braga, em 2002.
É uma alma que cura. Bálsamo restaurador. Pinga aos pouquinhos até fechar as portas da escuridão.
Quem foi? Não tem nome. Ressoa cansada pela casa, plact, plect, ploft, bum! É oceano d’água pura. Água... Quanto mais vem, mais claro se torna o amanhã. Vem! Dou-te meu coração e se mais não bastar, corpo e alma também.
Eu saí um pouco. E não encontrei o que queria. É pouco para apostar com dinheiro na mão. Refreei todas as minhas vontades. E eles vão sem desejos.
Espera-me. Dou-te o que de grande houver. O mundo inteiro, que cabe em ti, dentro de tua garganta. E da qual expeles pequenos pedaços de sabedoria. Vai, mundo! Conta teus louros. Se gostas de mim, saberás o que quero. Pedra sabão e um diamante. Vejo-me só, riquezas: Alma...
Fátima Braga, em 2002.
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