Mundo de Nàrnia.

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Mundo de Nárnia

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O estrangeiro.


Ele olha e não vê nada.
Olhar distante.
Chegou hoje e ainda
Está com ar de estrangeiro.
Não procurou conversa
Olha o seu joelho, simplesmente
De onde será que veio?
Isto ninguém sabe.

Está á espera de algo
De alguém.
Medita sobre sua vida.
O que será que ele atrai?
Desconhecido fica
O ilustre estrangeiro.
Passou feito papel em branco
Não queria mesmo marcar
A sua chegada.
O estrangeiro coça os olhos
Olha suas mãos.
Vê que há alguns que o atrai
Se distrai, meditando.
Lembra de onde veio e chora.
Saudades ou sofrimento?
O invisível passa por ele
E ele pressente.

Ele olha e é olhado.
Interpretado, talvez?
Não há como saber
Isto mora no recônditos
Da alma do estrangeiro.
Um dia, ele voltará à sua pátria
Da qual se supõe que tenha saudades.
Completará seu destino
Que ainda é cedo pra saber qual é.
Adeus, estrangeiro!

Fátima Braga, 17 de julho de 2012.

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