Divisei a sétima torneira
Apaguei a luz por tonteira
Ficou de mim o que de melhor poderia restar
Na décima torneira, estava o bem-estar.
No solo de pífanos, dancei
De tanto dançar, me acabei.
Para aquela a quem dou tanto encanto
Fiz um poema, ode de acalanto.
Não permita que se perca, meu bem,
A primeira torneira também.
Pois de déu em déu se vive a vida.
Não fale de mim na hora da partida.
Fátima
Braga, 28 de junho de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário