Falo de razões e desrazões.
Em fazer sentido ou não fazer.
Não dá pra ser implacável.
É preciso finas sintonias,
Que afinem idéias e sentimentos.
Energias sutis
Que escapam das convenções
E devem ser tratadas com cuidado.
Pois no mundo dos sentimentos
Um simples espinho magoa.
Falo de um barco para partir
Com vela para velejar.
De um sol que nasce à tarde
Da incongruência mitológica do Centauro.
Ou da indecisão da sereia
Que é criatura do mar, embora mulher.
Mulheres, criaturas do mar.
E a fina sintonia disso.
Falo do crescimento do trigo
E sua transformação em pão.
Falo de mudanças...
Fátima
Braga, 5 de junho de 2012.
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