Mundo de Nàrnia.

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Mundo de Nárnia

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sobre lendas.


     Eu já li tantos livros que falam coisas contraditórias sobre os seres mágicos, com as bruxas e as fadas. Cada autor faz do seu jeito. Vejo bruxas boas, mas não lobisomens bons.Fadas em As Brumas de Avalon tem um sentido, nos desenhos de Walt Disney tem outro.
     Como as vejo? Não sei qual é o certo. Sei que, de tudo, há energias sutis, eu tomam formas e podem parecer verdade a quem os vê. Quem já encontrou a Comadre Fulôzinha? Ou um lobisomem? Ou um vampiro? Difícil distinguir lenda da realidade, embora os filmes de hoje em dia os tratem como realidades. Basta ver A Garota da Capa Vermelha , filme feito a partir de um conto de fadas.
     Crônicas de Nárnia Coloca bem as batalhas das crianças contra os seres do mal e um a feiticeira branca. E Crepúsculo fala dos vampiros como realidades.
     De fato, as lendas nunca saíram de nossa cabeça, pois ela é sempre alteradas pelas nossa imaginação. Eu creio sem crer em tudo. Acho que a imaginação humana é capaz de criar coisas, com um fundo de verdade que não é como imaginamos. A Serpente do Mar, por exemplo, seria um enorme dinossauro sobrevivente. Se sobreviveu até nós. O mito do Holandês Voador tem um fundo de verdade, ele realmente se condenou a um destino terrível, vagar no mar, sem nunca encontrar porto. Depois que desafiou Deus. E foi São Miguel Arcanjo em pessoa que o condenou. É que diz a lenda. Hoje em dia os marinheiros consideram sinal de mau agouro encontrá-lo no mar. E tantas outras lendas, como a lenda de Tristão e Isolda, cujo amor aconteceu através de uma poção do amor.
     Cada época teve a sua interpretação das lendas. Nos nossos tempos modernos, automáticos e informatizados, elas estão sendo revisitadas. Reinterpretadas. Como em Crespúculo A Garota da Capa Vermelha. E Espelho, Espelho meu!  São novas cores para velhas histórias. Ganham ares autênticos, com corpo de verdade.
     Mas continuam lendas, pois a vida real tem se afastado veementemente da esfera das fantasias. Sofrem as lendas. Sofremos nós também, que deixamos de criar este mundo à parte. Afinal, o que seria de nós sem nossas fantasias? E sem nossa capacidade de imaginar. Não seríamos seres humanos completos. Ainda precisamos de nossos sonhos e fantasias para liberarmos a carga pesada do cotidiano. É asim que nos tornamos serem humanos melhores e mais autênticos.
Fátima Braga, 5 de junho de 2012.




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