Questionando

     Questionamentos.Pra quê servem? Já é um questionamento. No entanto são tantas questões que merecem indagação.Um simples pensamento já pode ser trevas ou luz. Sobre a vida, sobre além da vida, o outro mundo.Cada um tem direito às suas próprias idéias. Eu tenho as minhas, você tem as suas. Podem ser diferentes, desde que você não interfira no direito que eu tenho de ter minhas idéias.Posso concordar com você ou não.Creio em reencarnação, você não.Defendo seu direito de ter seu ponto de vista, mantendo o meu. Eu tenho minhas crenças, você as suas.Isso não impede a amizade, a troca de afeto, o bem querer. Mas quanto mais nos afinamos, maior  o nível deste afeto, desta amizade. Buscamos quem seja semelhante a nós. É normal mantermos distância de quem se opõe a nós.
     Perguntas surgem ao longo da vida que permanecem sem respostas. Como é a vida além da morte? O que será nosso futuro? Porque os dinossauros se extinguiram? De onde nós viemos? Para onde vamos? São perguntas sem respostas, ou com apenas hipóteses, sem certezas.Mas sempre é bom se questionar, para progredir. Não podemos viver sem perguntas, até termos todas a respostas, que estão no Conhecimento Maior . Esta é minha opinião, que você tem o direito de questionar.Sem zombarias ou ironias, que maltratam e não devem ser consideradas.
    Que fim levaram os deuses da antiguidade? Deixaram de ser cultuados e sumiram, ou ainda existem por aí?Onde está Zeus? Será que existem neo-pagãos, que cultuam os deuses da antiguidade? Como se faz a justiça divina?Puderam a bondade e o amor ser mais fortes? Que tipo de vida vivemos?Que espécie de respostas teríamos para essas perguntas? Sejam quais forem, elas podem ser muito diferentes entre si. Ou não passar de mera especulação, reduzida ao mundo das hipóteses.
     Seja como for, que venham os questionamentos. São eles que fazem o mundo progredir, até chegarmos à aceitação de Deus, `que é VERDADE ABSOLUTA, ultimo passo de todos os questionamentos.Pois eu creio que Deus existe.E espera que cheguemos ao fim de nossos questionamentos, para entrar na verdade plena.
Fátima Braga, 4 de junho de 2012.