Desejo é o que mais quero.
Desejo para mim meu desejo.
É meu álibi.
Do crime do desejo.
Escolhi salvar-me entretanto.
Vou desejar minha salvação.
Se não aqui, em outras terras.
Estou limitada ao meu desejo.
Aboli a volúpia do desejo.
Virou desejo sagrado.
Vou para outras terras,
Onde serei louvada por desejar o sagrado.
É um mistério.
Acabei ressuscitando a paz dentro de mim.
Transformação mais cara de acontecer...
Fátima
Braga, 11 de junho de 2012
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